COVID 19 PODE SE TORNAR ENDÊMICA NO BRASIL

 Gerson Geovanni Online

Por Gerson Geovanni


Imagem: Internet 

A chegada de uma nova variante da COVID-19 com um contágio fulminante tem preocupado a Organização Mundial da Saúde. Se passou mais de ano desde a chegada do coronavírus e suas variantes no mundo e aqui no Brasil, várias são as razões para que estejamos preocupados em todos os setores, embora que os casos de óbitos tenha atingido a marca negativa de 4000 diários, ouve redução em grande escala mesmo com o avanço do número de pessoas contaminadas.  A verdade, até o momento, é que não existe prognóstico para conter as novas variantes que parecem estar segundo especialistas, em nosso convívio diário. 

São muitas as razões, mas nenhum adjetivo supera a falta de cuidados e responsabilidades, com crédito total às autoridades de saúde que lentamente criam subsídios para o combate ao vírus, muito em função da burocracia que envolve a tramitação de medidas e a politicagem barata que não deixa de acontecer mesmo em um momento crítico e delicado em que vivemos.

E se você pensa que a culpabilidade é só dos governantes, reveja seus conceitos.

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A população contribui e muito na disseminação das variantes da Covid-19, promovendo aglomerações, ignorando medidas protetivas com forte sinal de desinformação a crítica realidade que vivemos.

Sendo assim, a queda de adesão às medidas tem a culpabilidade de todos,  desde agentes públicos até a população, pela falta de comprometimento necessário de combate a este vírus que levou a vida de milhões de pessoas em todo o planeta.

E nada que não possa ser pior. Com as novas variantes que rapidamente se espalham pelo Mundo, em especial pelo Brasil, especialistas indicam que 2022 será um ano de combate ao vírus e suas variantes com a evidente possibilidade da COVID-19 se tornar uma doença endêmica como a dengue e a gripe (influenza).

O médico epidemiologista Guilherme Werneck, vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e professor do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/Uerj), em entrevista ao G1, ratificou que as condições para o controle da epidemia no Brasil estão muito precárias, por isso ela não deverá acabar logo.

Dentre os argumentos apresentados pela autoridade médica, está a falta de vacinas, organização e liderança, creditando aos gestores públicos a irresponsabilidade na construção de medidas eficientes de combate ao vírus e suas variantes, o incentivo ao uso de máscaras, vacinas, distanciamento social e erroneamente  o estímulo ao uso de medicamentos ineficazes para prevenção e tratamento da Covid-19.

Profissionais da Saúde têm se manifestado sobre o tema, dentre as quais, a médica sanitarista Maria de Fátima Siliansky de Andreazzi, professora de Economia Política da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na sua avaliação, a ausência de uma vigilância epidemiológica efetiva é outro aspecto problemático e preocupante da pandemia no país.

"O Brasil tem recursos financeiros e profissionais capacitados para desenvolver um processo eficiente de identificação de casos, por meio de testagem e busca ativa, e quarentena para todos os infectados, com apoio financeiro que garanta que a população não perca renda", entende a profissional de Saúde.

Maria de Fátima Siliansky de Andreazzi exemplifica as medidas sanitárias na Europa. Caso alguém seja identificado com Covid-19 num avião, por exemplo, vai-se atrás dos que estavam próximos, testam-se e isolam-se todos os passageiros.

"No Brasil, no caso de Manaus, com a nova cepa identificada, não se interromperam os voos e mais, o Ministério da Saúde levou doentes infectados para outros estados", critica...

O médico Plínio Trabasso, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, também prevê que a epidemia de Covid-19 no Brasil vai longe, principalmente porque a vacinação não está sendo feita de maneira maciça, ampla e simultânea.

Desse modo, ainda há um grande contingente de pessoas suscetíveis à doença em circulação.

"Para um controle mais rápido, é necessário que mais pessoas (idealmente todos os acima de 18 anos) sejam vacinadas logo", diz.

"Isso cria uma barreira imunológica à disseminação do vírus."

O médico Fredi Alexander Diaz Quijano, do Departamento de Epidemiologia, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) entende que sem ações de prevenção coletiva, como o uso de máscaras, distanciamento social e higiene pessoal, somente a vacina não será capaz de interromper a transmissão. 

"Estamos, então, em condições propícias para permitir a circulação do vírus e o aparecimento de novas variantes, tudo contribuindo para a permanência da infecção entre nós de forma endêmica."


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CONHECIMENTO GERAL


Epidemia 

É o aumento anormal do número de pessoas contaminadas por uma doença, numa região determinada, num país, mas que não toma proporções geográficas maiores: epidemia de dengue no Brasil.

Pandemia

 É uma epidemia que se espalhou geograficamente, saindo do seu lugar de origem, especialmente falando de doenças contagiosas que assolam praticamente o mundo inteiro: pandemia de Covid-19.

Endemia:

Doença infecciosa que afeta significativamente uma certa região ou população.

Fonte: G1


OPINIÃO DESTE COLUNISTA

Mesmo com todos avanços científicos e tecnológicos, desde os primeiros casos identificados em Whan, na China, pesquisadores de todo o planeta não conseguem combater a COVID-19, mesmo com todas as medidas sanitárias impostas pelos líderes mundiais. 

E aqui no Brasil?

Bem, por aqui batemos o recorde do péssimo exemplo a ser seguido por qualquer nação. Queda de adesão às medidas de prevenção,  entraves de ordem política, a dança das cadeiras no Ministério da Saúde, lentidão na execução  de programas para a vacinação da população, desencontro de informações e a liberdade a Governadores e Prefeitos na aplicação das medidas sanitárias (quando deveria ter uma Lei única e Federal regulamentando todas as medidas), a falta de conscientização da população sobre os riscos de contágios por aglomerações e ações anti-pandemia e a morosidade do Poder Judiciário, que "deitado em berço esplêndido" assiste a tudo burocraticamente.

Realmente é muito difícil entender tantos desencontros. Então nos questionamos sobre as razões de toda esta situação...

Falta de informação ou incompetência?

Talvez um pouco de cada adjetivo contemple nossas dúvidas. A grande verdade é  que a população "CONSCIENTE" vive de anseios por um desfecho feliz, para que a Vida volta a ser vivida com a Liberdade de ir e vir com saúde, hoje tão desejada pelas pessoas que cumprem a sua parte de forma consciente e responsável.


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