Por Gerson Geovanni
Foram apenas 7 segundos mas valeu como uma sena com requinte em detalhes, como as produções de Hollywood.
E para quem a muitos anos, acordou no domingo com o planejamento de ir ao estádio de futebol em especial torcer por Inter e Grêmio, pelos constantes fiascos que os clubes estão promovendo, eliminados na primeira fase da Copa do Brasil para o Mirassol (SP) e Globo (RN) ou nos áureos tempos, assistir o turfe no Jockey Club, a implosão do prédio da antiga sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul roubou a cena.
A programação começou logo cedo com o posicionamento de equipamentos para o
melhores vídeo e flash, reunindo profissionais de Comunicação e a população prestigiando o evento.
A implosão que durou 7 segundos, ocorreu às 9h da manhã deste domingo com perfeição, graças ao trabalho dos órgãos de segurança do Governo do Estado, auxiliados por órgãos federais, garantindo a segurança máxima da operação não havendo qualquer dano externo.
Foram utilizados 200 Kg de explosivos para levar ao chão nove andares do edifício, com um custo de R$ 3,1 milhões ao cofres do estado.
A liberação do entorno, totalmente bloqueado em um raio de de 300 m, teve o início parcial a pouco mais de duas hora.
O Edifício construído em 1970, foi sede mais recentemente, da Rede Ferroviária Federal e da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul, desde o ano de 2002.
O fogo teria iniciado na noite do dia 14 de julho de 2021, no quarto andar no quarto andar, na Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).
Dois bombeiros perderam suas vidas, no combate às chamas, com desabamento de parte da estrutura do prédio. As vítimas foram o tenente Deroci de Almeida da Costa e o sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós.
Nossos mais sinceros sentimentos aos familiares e a corporação.
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| Foto Divulgação: G1 |
Acompanhe o momento da implosão na reportagem especial do jornal Correio do Povo...
