Por Gerson Geovanni
A nova medida foi anunciada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes que propôs alternativa para ter três locais com eventos onde pudesse haver controle de entrada e de medidas contra a Covid 19, proposta que não teve boa aceitação pelas ligas de bloco. Pelo segundo ano consecutivo a prefeitura do Rio de Janeiro, optou pela não liberação para o carnaval de blocos.
Foto: G1 |
Os números mais recentes com a aceleração dos casos de Covid 19, com a variante de transmissão comunitária da ômicron em todo o mundo, interferiu na mudança de plano de Governadores e Prefeitos, com o cancelamento de atividades carnavalescas por completo em vários estados.
Dentre as propostas de eventos alternativos, a prefeitura do Rio de Janeiro propôs ao patrocinador e aos blocos a organização de eventos ao longo de fevereiro, de graça, com os principais blocos, em três lugares da cidade onde pudesse haver controle, como o Parque Olímpico e o Parque de Madureira, proposta não foi bem aceita porque os blocos têm uma relação com seus bairros e regiões, entre outras razões.
Foto: Arquivo da Internet |
Em entrevista à GloboNews, Rita Fernandes, presidente da Sebastiana e outras nove ligas de blocos, disse que a medida foi bem aceita pelos blocos apesar da "tristeza" de todos, e que muitos pensarão em alternativas para apresentações em ambientes mais controlados onde existe a liberação.
Já o carnaval na Marquês da Sapucaí está confirmado com desfile das escolas de samba no Sambódromo.
Foto: Arquivo da Internet |
Para Eduardo Paes, o carnaval de rua é diferente do carnaval do sambódromo justificando que o carnaval de rua necessita de um planejamento maior com a apresentação de quase 500 blocos e o tempo é apertado para a tomada de decisões.
Na Sapucaí, teremos o carnaval porque lá é mais fácil de fazer um controle de entrada", explicou Eduardo Paes.
Fonte: G1
OPINIÃO DESTE COLUNISTA
Eu em particular, como admirador e incentivador da cultura brasileira entendo que as festas populares são a maior expressão da história de cada estado e cidades na significativa divulgação das raízes locais.
Em termos econômicos, o cancelamento das atividades carnavalesca se constitui em um grande prejuízo para estados e municípios, mas existe o outro lado da moeda e mais importante para o momento, "A VIDA HUMANA".
E hoje, entendo que tais medidas são de suma importância para controlar uma pandemia que levou a vida de milhões de pessoas pelo mundo.
Agora, oque sinceramente não dá para entender, até certo ponto digerir, a decisão do Prefeito do Rio de Janeiro em manter o desfile das escolas de samba na Sapucaí.
Qual o critério?
Não haverá aglomeração de pessoas?
Como sempre, o jogo de interesse se sobrepõe a preservação da vida, que para as autoridades cariocas, vale menos que valorosos contratos publicitários.
Estas duas decisões do Prefeito Eduardo Paes, se constitui em um peso e duas medidas, o popular:
MORDE E ASSOPRA...
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